Quando o Nobel da Paz vai a guerra

A tão propalada crise moral e ética a que estamos submetidos nesses últimos tempos não cansa de se provar sempre e de novo. A recente premiação do presidente americano Barack Obama com o Nobel da Paz foi de uma certa maneira um tanto precipitada, pois mais pareceu uma premiação pelo o que pode vir a ser do que pelo o que realmente foi, no mínimo alguns ares de incerteza pairaram sobre essa decisão, mas enfim, a escolha é prerrogativa exclusiva do comitê norueguês. 

Com essa idéia do que pode vir a ser essa PAZ do Sr. Obama, os olhos do mundo se voltaram ainda mais para ele, aumentando a expectativa em torno de sua pessoa, pois afinal é o primeiro negro a ocupar o mais importante acento da sala de controle mundial, que por sinal foi conquistado com a promessa de esperança (HOPE),  do slogan de mudança "Sim, nós podemos" (YES WE CAN) e de que seu primeiro ato de governo seria por fim a guerra.

Montado todo esse cenário o que era de se esperar? Tudo, menos o distorcido óbvio, o ganhador do prêmio nobel da paz (em minúsculo) agora decide enviar mais 30.000 soldados para a guerra num plano que pretende estender esse conflito por mais 3 anos.

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